segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O que fazer diante da traição de um amigo nos dias de hoje?

O que fazer diante da traição de um amigo nos dias de hoje? A traição mais famosa de que se tem notícia, foi a de Judas entregando Jesus ao exército romano. A traição foi sacramentada por um beijo no rosto (E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem? Lucas 22:48), o gesto mais fraterno que pode (até hoje), existir entre dois homens.

As mulheres traem seus maridos, e eles as perdoam, ou simplesmente as deixam, mesmo levando em consideração aqueles que as espancam ou as matam. Mas o que fazer diante da traição de uma pessoa de quem se pensou ao longo dos anos ser um amigo fiel nos dias de hoje?

Judas era amigo fiel de Jesus e foi tomado por um desejo do inferno de O trair (Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. Lucas 22:3). O “amigo” Judas conhecia Jesus e seus costumes, por isso ficou mais fácil traí-lo (E Judas, que o traía, também conhecia aquele lugar, porque Jesus muitas vezes se ajuntava ali com os seus discípulos. João 18:2). O “amigo” de Jesus, antes de traí-lo com um beijo, O saudou com amizade (E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Mateus 26:49).

O que fazer diante da traição de um amigo nos dias de hoje?

A traição do amigo é tão asseverada por Deus que na Bíblia não se relata o “lugar” para onde foi Judas. Sabemos que as pessoas que morrem, segundo a Bíblia Sagrada, ou esperam o seu dia para ressuscitar, ou são tomadas pelo próprio Deus para Si. Mas Judas que traiu Jesus, onde está? (Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar. Atos 1:25).

Os “amigos” dos dias de hoje traem sem propósito. Geralmente têm um orgulho do inferno dentro de si que os domina. Por mais que tentem, eles não conseguem ser uma vírgula maiores que esse orgulho vindo do inferno. Eles nada sabem sobre humildade, e na primeira oportunidade nos apunhalam, tornando-se nossos maiores algozes, aqueles que, se não estivermos consolidados e firmados na Rocha, que é Jesus, nos fazem manda-los antes de nós mesmos para o inferno.

Em Jesus me conforto e aguardo o dia do conserto. A Bíblia Sagrada, livro em que pauto minha vida inteira, diz que tenho que perdoar o meu amigo traidor, por mais que sua traição tenha atingido o mais íntimo da minha alma; o mais íntimo do meu amor; o mais íntimo de todo o meu ser (Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete. Mateus 18:22), e isto tudo em um único dia.

Esta mesma Bíblia Sagrada que para mim é a voz de Deus falando aos meus ouvidos, diz que tenho que amar e orar pelos meus inimigos (Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Mateus 5:44), caso contrário, como se vê, não posso dizer que sou “filho de Deus”.

Outra passagem diz que além de ser feito filho de Deus por amar e orar pelos meus inimigos (ora, não seriam meus inimigos aqueles que com tamanha dor me traem?), terei grande galardão por ama-los (Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Lucas 6:35). E como o que espero não está neste mundo, assim tenho que faze-lo.

Assim seja, em nome de Jesus! (Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:14)

domingo, 19 de setembro de 2010

O pastor deve ensinar o caminho da misericórdia

Adalberto Alves* - A palavra "Betesda" significa, em hebraico, casa de misericórdia. Naquela época aconteciam muitos milagres em Betesda, muitas pessoas iam para lá na esperança de receberem a cura, deitado pelo chão, ficavam esperando o milagre (Jo 5.1-9). Ali tinha uma grande multidão de enfermos, cegos e mancos, esperando os movimentos das águas. Segundo o texto bíblico em tempos descia um anjo e agitava a água do tanque e quem entrasse no tanque ficava curado, mas ali tinha um homem que há 38 anos, estava enfermo, como não tinha ninguém para ajudar a entrar no tanque perdia a sua vez, pois outro entrava na sua frente. O contexto da época era de uma sociedade muito individualista e Jesus o Pastor os pastores dá uma demonstração de misericórdia e devolve a vida e a saúde ao homem que depois dá testemunho de que Jesus é o Filho de Deus.

Betesda só tinha o nome de casa de misericórdia, na prática o que acontecia era angústia e decepção para os doentes que eram desprezados pelo sistema, muitas pessoas iam para lá na expectativa de receberem a tão sonhada cura, mas ficavam deitados ou jogados pelo chão na espera de um milagre. E a igreja do século XXI está fazendo o mesmo que Betesda fazia? A proposta bíblica diz que a igreja é o lugar do exercício de cura da misericórdia e clínica da alma. Como em Betesda, a igreja acolhe centenas de pessoas enfermas no corpo e na alma. Ficam anos participando, indo e vindo, mas ficam como aquele homem paralítico, nunca são curadas. Isto ocorre sem dúvida pela insensibilidade e pela proposta individualista e egocêntrica que se instalou entre os pastores tornou-se parte integrante de nossa teologia.


Esse tipo de teologia é bem individualista e castra o evangelho, isto é, volta-se para as pessoas individualmente e propõe soluções isoladas para elas. A teologia pregada por esses pastores "líderes" se manifesta na prática das orações, com expressões do tipo: "meu Deus", "meu grande Deus", "meu Senhor?"; Nas petições: "dá-me um carro novo", "cura minha enfermidade", "salva minha vida", "cura minha família", "abençoa meus planos", "abençoa meus negócios", este tipo de atitude se revela nos cânticos e hinos que também são bem semelhante ás orações.

Tudo isto desemboca numa prática de vida de insensibilidade para com as pessoas e os problemas que as cercam. Em Betesda as pessoas tinham de cuidar de seus problemas, e isto impedia que os mutilados e identificados na miséria, pudessem receber a ajuda de alguém e ninguém se importava com o sofrimento dos outros. Fato comum entre os cristãos. Poucos se preocupam com as mutilações físicas e emocionais que estão ao redor. As pessoas estão envolvidas com suas próprias doenças, não enxergam a enfermidade de quem está ao lado, ocupando o mesmo espaço, sentado domingo a domingo no mesmo banco, levantam as mãos para o alto, mas não são sensíveis em estender as mãos para os que estão ao lado. Isto faz das igrejas uma verdadeira "Betesda" de nome bonito, esplendido. "casa d e misericórdia" a sua essência é só o nome, o outdoor, a placa. A igreja hoje faz o mesmo, é a casa da misericórdia que não pratica a misericórdia. A igreja não quer aprender a misericórdia, isto faz dela um verdadeiro depósito de enfermos, onde ninguém é atendido, suprido, aliviado, curado. Os enfermos ficam na igreja como se estivessem apenas esperando a morte chegar.

Diante do mundo moderno, os pastores devem propor para a igreja, o exercício da fé, misericórdia para com "paralíticos" dar vida aos pobres, marginais, famintos, prostitutas, homossexuais, aidéticos, mendigos, deprimidos, oprimidos e contra todos que de alguma forma, tornaram-se vitimas do pecado e da sociedade cruel. Há gente que precisa de abraço, carinho, amor. Finalmente a igreja, precisa tomar consciência de que ao exercer misericórdia, catalisa resistências, às vezes no próprio ambiente religioso em que está, afinal, ser misericordioso é denunciar a dureza de cora ção que existe nela própria. Que Deus na sua infinita misericórdia continue nos abençoando. Amém!

*Adalberto Alves de Souza, Teólogo Graduado Pela Universidade Metodista do Estado de São Paulo – SP e Acadêmico de Filosofia (Licenciatura Plena) último período, Pelo Centro Universitário Claretiano de Porto Velho – Rondônia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Igreja Universal vai construir o “Templo de Salomão” em São Paulo, prédio mais alto que o Cristo Redentor

O Templo de Salomão no Brasil
A Igreja Universal do Reino de Deus no Brasil está preparando a maior construção para um templo evangélico que o nosso país pôde ver. Trata-se do “Templo de Salomão” que já ganhou as manchetes dos principais jornais do mundo como o “The New York Times”. A obra avaliada em até R$ 350 milhões de reais não terá revestimentos em ouro, mas será riquíssima em detalhes com material vindo de Israel e terá 126 metros de comprimento, 104 metros de largura, num terreno de 28 mil metros quadrados e uma área construída de mais de 70 mil metros quadrados.


O dinheiro que vai pagar tudo isso vem dos fiéis que, pela Fé em Jesus Cristo, cumprindo os desígnios de Deus, depositam seu dízimo e entregam suas ofertas no altar. Esse dinheiro tão pedido pelos ministros da Universal, serviram para construir incontáveis templos por dezenas de países em todo o mundo, onde a Palavra de Deus é semeada em vários idiomas; esse dinheiro também banca a impressão de inúmeros impressos evangélicos, a começar pelo jornal semanal da igreja que passa dos 2 milhões e 550 mil exemplares, só no Brasil, toda semana, com mais de 20 páginas totalmente coloridas – uma fortuna.

Aspectos do dinheiro alheio
Sob os mais variados aspectos, a igreja está certa, como estão certos seus fiéis. O fiel entrega o dinheiro pela Fé, e não se preocupa com que o pastor vai fazer com esse dinheiro, porque o fiel o entregou a Deus, e não ao pastor, de forma que se o pastor desviar esse dinheiro para outros fins que não os da Obra de Deus sobre a Terra, ele – o pastor, prestará conta de seus atos diante de Deus, e certamente pagará. Mas este parece não ser o problema da universal, que apesar de arrecadar milhões, como se vê, emprega tudo nas obras, sobretudo, na Obra de Deus, enviando mensageiros pelo mundo, custeando tudo isso; construindo templos, imprimindo materiais para evangelização, jornais, livros, revistas e toda sorte de serviços e trabalhos do que há de melhor e mais caro no mundo. Para se ter uma idéia, quase que a totalidade dos milhões de exemplares de jornais impressos semanalmente pela Igreja Universal, são distribuídos gratuitamente no Brasil, levando a Palavra de Deus às pessoas das mais variadas classes sociais, onde milhares já foram evangelizados por este veículo de informação e Fé.

Comparativos
O que são esses R$ 350 milhões de Reais para construir o Templo de Salomão diante dos mais de R$ 5 bilhões que o Brasil deverá gastar aaté a Copa de 2014 para sediar o mundial de futebol? Nada! Uma bagatela! Uma ninharia de nada! Mais de R$ 5 bilhões por amor a um futebol que fez ridículo na última Copa, que aliás foi este ano. Mais de R$ bilhões tirados dos bolsos dos trabalhadores brasileiros, sabe-se lá de que forma, para custear uma grande ilusão: a de sediar um Copa do Mundo de Futebol.

Frutos
Tudo bem, os estádios vão permanecer assim como o Templo de Salomão, mas os estádios serão usados de vez em quando, poucas vezes por ano, enquanto o templo será usado todos os dias; os estádios serão usados não para incentivar o esporte como forma de se cuidar da saúde, mas sim para dar notabilidade aos patrocinadores e anunciantes, para incentivar o consumo de cerveja e cigarros e, acima de tudo, para incentivar as brigas entre torcidas que muitas vezes acabam ceifando vidas de inocentes, enquanto o Templo de Salomão será usado para oração e louvor ao nome do Deus Todo Poderoso, Criador dos céus e da Terra.

Fé II
O Apóstolo Paulo Mazalli, da Igreja Betel Apostólica das Nações, em Pimenta Bueno – RO, me disse um dia que “Deus é uma questão de crer, ou deixar de crer”. Este valoroso ensinamento nunca saiu de mim. Não vou à Universal e não sou membro desta denominação evangélica; aliás, chego a ser contra a petição desenfreada de dinheiro que grande parte de seus ministros realiza nos templos que deveriam ser locais apenas para louvor, adoração e oração. Contudo, não questiono a Fé dos meus irmãos, que vão ajudar – e já estão ajudando, nesta grandiosa obra que, certamente, engrandecerá ainda mais o nome de Deus, como Senhor do ouro e da prata, e será um dos cartões-postais mais abençoados do nosso país, onde as famílias poderão posar para uma foto sem receio de estarem se contaminando com algum mal ali deixado intencionalmente, como acontece freqüentemente em alguns templos religiosos no Brasil.

Fé III
O Templo de Salomão que será mais alto que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, um dia receberá a minha visita. E dentro dele quero me prostrar diante do Senhor para pedir sua bênção de prosperidade, porque mal nenhum há em querer ter uma vida melhor e mais digna, tanto para viver sobre a face deste mundo tenebroso, quando para servir a Deus. Acredito que mal maior há naqueles que roubam descaradamente o dinheiro do povo brasileiro através de impostos que quase não se pode relacionar, visando apenas o enriquecimento ilícito, as falcatruas acertadas às escuras e o favorecimento de um pequeno grupo que, aliás, vai se perpetuando no poder pela falta de conhecimento desta nação, que por conseqüência, padece.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Quando tudo parece perdido, o Senhor tem prazer em te moer ainda mais

Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.” (Isaías 53:10)

Quando eu achei que estava sofrendo, sofri muito mais; quando eu achei que já tinha perdido tudo, perdi mais um pouco; quando eu vi que não tinha mais jeito, ficou pior ainda; quando eu achei que já tinha chorado o bastante, aí me veio o desespero; mas o desespero verdadeiro; o desespero de morte; o desespero de perder o rumo; de dar um nó amargo na garganta que a gente não consegue engolir; de fazer os olhos ficarem ardendo por dois dias de tanto pranto. Quando eu achei que era um desgraçado, me vi afundando em situação pior; quando eu achei que ninguém era mais por mim, olhei ao meu lado e me vi mergulhado no mais completo silêncio... na mais profunda escuridão... e não tinha ninguém... e não havia nada... Deus não estava lá (embora, depois viesse ao meu encontro conforme me disse “Por um pequeno momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei” – Isaías 54:7).

Deus não estava sorrindo com o meu agouro, mas sentia prazer. Oh, quão grande prazer sentia o Senhor em me moer. Hoje posso ver. O Senhor sabia que eu era doce e para me extrair o néctar mais puro, aprouve passar-me pela moenda. Passei uma vez, e mais açúcar havia no bagaço. Passou-me segunda vez, e o bagaço ainda era doce. Passou-me terceira vez, e embora eu começasse a me despedaçar, mel ainda havia nas minhas entranhas. E o Senhor moeu quantas vezes achou conveniente.

Mas Ele queria que eu visse a minha prosperidade, não apenas de dinheiro, mas eu tinha que ser um pai melhor; eu tinha que ser um marido melhor; eu tinha que ser um filho melhor; eu tinha que ser um profissional melhor; eu tinha que ser um homem melhor. Antes de me prosperar financeiramente, Deus me mostrou que eu tinha que prosperar nessas áreas, caso contrário, eu não suportaria as bênçãos do Senhor sobre a minha vida. E para melhorar ainda mais, o Senhor continuou a passar-me na moenda.

Ele queria prolongar os meus dias, mas não para que eu vivesse uma vida regalada e cheia de gozo e prazeres mundanos, mesmo de prazeres espirituais. Deus queria prolongar os meus dias para eu ver, todos os dias da minha vida, o quanto me custaria padecer por amor do seu Nome; o Senhor me prolonga os dias para que eu recupere o tempo perdido desde quando me disse “vá”, e eu não fui; para que as almas que me foram incumbidas tenham uma chance de ainda serem resgatadas pelo esforço de minhas orações, pelo labor de minhas mãos, pelas súplicas dos meus ais.

Me prolonga o Senhor os dias da minha vida, para que os meus filhos não se percam do caminho; para que minha esposa tenha uma chance real de dizer “sou feliz ao teu lado”; para que todos os que me rejeitaram possam ver a obra do Senhor na minha existência; para que todos os que me apedrejaram se arrependam, e passem a admirar o esplendor do Senhor no brilho vitorioso de um varão fiel. Me prolonga os dias Jesus, para que cada lágrima que eu derrame se transforme em cristal para os umbrais de minha porta nos céus; para que cada oração de súplica se transforme em hinos de alegria e júbilo no céu... para o dia da minha chegada aos braços do meu Redentor.

Enfim, o Senhor Deus Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra, Deus de Abraão, Isaque e Jacó, disse: “filho, o meu bom prazer prosperará nas tuas mãos, para que você veja e saiba, que Eu sou o Senhor teu Deus, que até aqui te guiou em vida, e que daqui para adiante te fará comer o melhor fruto que a terra possa te dar; te fará beber a água mais límpida do mais calmo regato; soprará na tua face a mais refrescante brisa, para que você abra a sua boca e diga ao mundo quem é o Senhor teu Deus; para que todos vejam, e te ouçam, e se alegrem contigo e tua casa, e sintam a presença de Deus no convívio de tua família; sintam a esperança do Senhor no sorriso da tua esposa, e sejam libertos pelas impetrações de teu filho, sob o Poder do Deus das Alturas.".

Louvado seja o Nome do Senhor Deus Todo Poderoso todos os dias da minha existência. Que saibam as nações, que esse Deus, que elevou o nome de Abraão, de Isaque e de Jacó, elevará ao cume mais alto o nome de seu filho Arnaldo Batistela Thomaz Martins, para que todos saibam que Ele, o Deus de todas as nações, o Deus que É, e que afaga e dá ordens para destruir, é um Deus de amor que não faz acepção de pessoas; que não escolhe pela forma de se vestir; que não escolhe pela forma de se expressar; que não escolhe pela maneira de sentar ou levantar, mas que apenas escolhe por sua única e inquestionável vontade.

Diz o Senhor, que uns nasceram para cabeça, e outros nasceram para ser cauda. E triste vê o Senhor a seus filhos todos querendo ser cabeça, como se esta fosse o todo de um corpo. Lembra o Senhor, que dentre os seres que reserva entre os céus e a terra para o Seu dia, há os que ferirão com a cauda, por ser esta justamente a parte por Ele escolhida para decepar a cabeça dos que ele assim determinou.

Ruge o leão feroz com a boca em sua cabeça, e todos os animais selváticos o temem pelo rugido e pela postura de sua cabeça, mas se não tivesse cauda para equilibrar o corpo, morreria de fome sem poder perseguir a presa. Tire a cauda do leão, e não passará de um gatinho. Assim também é o leopardo, que sem a cauda não poderia ser o animal mais veloz da terra.

Assim diz o Senhor o nosso Deus, que a Sua Palavra é simples, ao ponto de pouco precisar de explicação. A fuga da verdade se esconde atrás das explicações do que já é simples. Diz o Senhor que aqueles que usam desses artifícios para enganar e ludibriar ao seu irmão, verão o seu irmão prosperar, mesmo na ignorância, enquanto amargará o peso da mão do Senhor.

Quando Deus diz “sim”, é sim. Quando diz “não”, é não. Quando diz “tu vens até aqui; o outro vai daqui até lá”, então que tu venhas até aqui, e daqui não passes, porque daqui para adiante, conforme diz a Palavra do Senhor, quem vai é outro e não você. E nem por isto, lembra o Senhor, teu galardão será menor do que o galardão do outro, porque não usa o Senhor de dois pesos e duas medidas para julgar os seus.

Que meus lábios sejam purificados para jubilarem ao Senhor Deus Todo Poderoso, que de mim faz cana para moer; que de mim extrai o açúcar mais doce e branco, e que depois de isto tudo fazer, conforme a sua sabedoria e vontade, entrega em minhas mãos as chaves que tanto quis dizendo: “Vai filho; segue o teu caminho, pois eis que estou contigo todo o tempo”. Amém e Aleluias ao Nome do Senhor; Glórias ao Altíssimo Deus onipotente. Amém!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

“Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra”. Jó 37:7

É comum nos esquecermos de Deus, mesmo quando estamos na igreja. A humanidade falha se esquece do seu Criador, se volta para as coisas do mundo, e não olha para a essência da sua vida, do seu ritmo, do seu caminho.

O homem se envolve com todos os problemas, desde os coletivos até os pessoais, e muitas vezes, mesmo levando uma vida aproximada com o mundo espiritual, se esquece do seu Deus, até porque este é o principal objetivo do diabo, que vive de armar suas redes pelo caminho, a fim de que o homem se desvie, se afaste e se esqueça do que realmente interessa: Deus!

Mas a Bíblia, que é a Palavra da boca do próprio Deus, nos diz que nossas mãos estão seladas com um único sentido: que conheçamos a sua obra; a obra de Deus. Então, um dia, mesmo que nunca tenhamos parado para pensar em Deus, nas suas coisas e, sobretudo, na sua obra, mesmo que seja na hora da morte Deus nos mostrará o seu poder, porque esta é a sua vontade selada em nós: que conheçamos a sua obra.

A Bíblia também diz que “Deus é grande, e nós não o compreendemos...” (Jó 36:26), logo, penso que não devemos questionar essas coisas de Deus. Apenas creio que é melhor parar, observar e contemplar a obra de Deus na minha vida. É melhor assim, porque lutar contra isso ou fazer de conta que isto não é um fato, é sofrer ainda mais; é continuar perdido olhando para o infinito como se contemplasse a cor do vento.

Às vezes é importante parar, no quarto, sozinho, olhar para trás a fim de procurar, em nossa vida, onde a obra de Deus foi feita. Sim! Porque ela é feita diariamente para que permaneçamos vivos. Todos os dias Deus nos livra da morte e das garras envenenadas daquele que quer nos matar, roubar e destruir.

Muitos pastores perdem seu tempo e comprometem sua denominação evangélica, e consequentemente o seu rebanho, dando especial atenção à coisas que não tem explicação. Um exemplo claro é o casamento. Diz o ditado que “o que Deus une, homem nenhum separa”. Logo, é obvio que, se um casal se separa, é porque aquela união foi feita apenas na carne, e não no mundo espiritual; não no coração de Deus; não dentro da sua vontade.

E isto ocorre porque somos livres para escolher. Podemos escolher fazer a nossa vontade, ou a vontade de Deus. Portanto, uma separação pode ser obra de Deus na vida de uma [ou mais] pessoa. Todos hão de conhecer a obra de Deus, e quem são esses homens ditos líderes religiosos para questionarem acontecimentos que fogem à compreensão humana?

Uma acidente, uma morte, uma catástrofe, enfim, qualquer coisa que aconteça, natural ou provocada pelo homem, pode ser o mover da obra de Deus em nossas vidas.

Não estou dizendo para que os casais que estejam enfrentando algum tipo de problema neste momento, ao lerem este texto, se separem. Estou apenas justificando alguns acontecimentos que, muitas vezes fogem à compreensão.

Meus pais se separaram quando eu tinha 18 anos. Aparentemente não havia motivos. Ninguém entendeu porque aquilo estava acontecendo. Hoje entendo que, para mim, por exemplo, este fato foi um marco em minha vida. Longe estou de afirmar que a separação aconteceu em torno da minha existência, mas para todos os que conheciam os meus pais, a separação não teve explicação. Ao bem da verdade, acredito que, até hoje, nem mesmo meus pais saibam, verdadeiramente, porque se separaram.

E quem são os homens para levantarem questionamentos a respeito dessa separação. Eu também não sei qual a obra por detrás disto tudo. Não quer dizer que se meus pais tivessem permanecidos no casamento, e eu dentro de casa com meus irmão, teria me tornado uma pessoa melhor. Acredito que tudo o que aconteceu depois desta separação, teve que acontecer por fazer parte de um grande plano; de uma grande obra divina em nossas vidas.

Quando fui morar com minha ex-esposa, Rafaela, ela tinha uma filha de dois anos de idade. Izabela foi minha alegria por cinco anos, até que faleceu repentinamente, de um dia para o outro, sem explicação aparente. Não sei, até hoje, por que isto ocorreu em nossas vidas, mas foi o de mais marcante que vivi em meus 36 anos de idade até o momento. É a obra de Deus sendo manifesta além de nossa vã compreensão.

Menos de um ano depois da morte de Izabela, eu estava me separando de Rafaela. Por que? Isto eu pergunto, já que ninguém jamais poderá me dar um resposta certeira; ninguém jamais poderá questionar os motivos que nos moveram para este impasse em nossa existência.

Hoje estou aqui escrevendo tudo isto. Quero crer em uma obra sobrenatural na minha vida, que me ajude a salvar minha própria alma, e que consequentemente sirva de alento para ajudar a salvar a alma de quem também estiver precisando, assim como estou. Amém!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O dia em que Deus mostrou Cosme e Damião ao meu filho – Como resolver um problema com o filho sem se estressar com isto

Provérbios 22:6 – “Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele

Meu filho João Gabriel é um menino saudável, inteligente e abençoado por Deus. Gosta de jogar bola de gude e de soltar pipa. A respeito desta última brincadeira eu o vinha advertindo sobre os perigos com as linhas de cerol e com o fato de ficar correndo atrás das pipas que estão caindo do céu.

Como todo menino saudável com quase 12 anos, às vezes obedece, e às vezes desobedece.

Por último ele se juntou com um jovem desocupado que tem mais de 20 anos de idade. O jovem cozinhou um cerol de primeira no fundo do quintal e o João veio me mostrar o material todo empolgado. “Olha pai que cerol filé... ninguém sabe do que é feita essa massa... ele [o rapaz] não conta pra ninguém”, disse o meu filho.

“João – adverti – não quero que você ande com esse rapaz soltando pipas, muito menos com cerol. Soltar pipas com cerol é crime que dá cadeia e pode tirar a vida de alguém, se uma linha dessas passar no pescoço de um motoqueiro, por exemplo. Não quero você com esse rapaz”, expressei.

Mas o João voltou a brincar com o amigo bem mais velho. Eu que estava trabalhando no escritório que fica mesmo em casa, percebi. Mas ponderei muitas coisas e preferi não chamar-lhe a atenção. Sou do tipo que não discute os mistérios de Deus. Há coisas óbvias que a gente discute e pondera, mas há coisas que é melhor deixar Deus resolver, como esta.

O que eu estou querendo dizer é que, ao perceber que o João havia voltado a brincar com o rapaz, eu como pai bem poderia tê-lo trazido de volta para dentro de casa, advertido-o novamente e ter-lhe dado um castigo qualquer. Mas como disse, deixei-o lá, porque eu quis, porque achei melhor, porque tinha certeza que esse problema seria corrigido, de uma forma ou de outra.

Minha pouca experiência como pai já me ensinou o seguinte: não adianta querer “empurrar” nada de “goela abaixo” nos filhos. Às vezes é necessário, mas na maior parte do tempo é melhor deixa-los aprender com as próprias experiências e, consequentemente, com as próprias dores. Nós como pais e mães não somos, naturalmente, propensos a isto, mas se analisarmos essa questão, sob os mais variados aspectos, veremos que nossos filhos aprenderão muito mais “quebrando a cara” na nossa presença, do que, depois, “quebrando a cara” no mundo.

Pois bem, durante todo esse dia o João brincou com o jovem desocupado. Em local seguro, derrubaram umas duas ou três pipas adversárias com o cerol. O João até vendeu pipa e ganhou dinheiro com a brincadeira, proeza que veio contar sorridente ao final da tarde, quando lhe chamei a atenção novamente.

À noite João teve um sonho.

Segundo relatou, ele soltava uma pipa que caiu. Correu para apanha-la como as crianças fazem, mas ao chegar no local onde caíra, viu dois meninos que se adiantaram, pegaram a pipa e saíram correndo. Ele não viu quem eram os meninos. Apenas correu atrás deles pedindo para que devolvessem o perigoso brinquedo.

E os meninos correram bastante até que chegaram a um homem que também estava de costas. Esses dois meninos entregaram a pipa para o homem e saíram. Então João, meu filho, chegou para o homem e disse: “Ou, devolve a minha pipa aí”. O homem ficou de costas por mais um segundo, e virou-se.

E João conheceu quem era o homem. Ele era o meu pastor Josafá Xavier, o líder da minha cobertura na Visão Celular; aquele que ora por mim e por minha família. Com sua brandura costumeira, Josafá quebrou a pipa em suas mãos e olhando para o menino apenas disse: “Não pode!”, ao que João acordou.

Eu estava no banheiro quando ouvi João contando o sonho para minha esposa Rafaela Del Negri, sua mãe. De lá mesmo eu disse: “Então hoje Deus te mostrou Cosme e Damião, dois demônios com características de criança, para que você conheça e saiba quem está te influenciando, em primeiro lugar, a me desobedecer, e em segundo lugar, a fazer o que não deve, uma vez que eu te disse que soltar pipa com cerol é crime, ou seja, você, ontem, participou de uma brincadeira criminosa o dia todo, apesar de eu ter te advertido”.

João ficou impactado. A mãe ficou em silêncio. Na noite seguinte Rafaela teve um sonho com os mesmos meninos, confirmando assim o que eu havia afirmado, para honra e glória do nome do Senhor Jesus. Tenho certeza que João, inteligente como é, terá outras brincadeiras para brincar, inclusive com amigos de idades compatíveis, sem que eu me estresse com isto. Amém!