quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Considerações sobre a Prosperidade no meio evangélico
Por: Arnaldo B. T. Martins
Palavra do Senhor em Deuteronômio 30:9
Falar de Jesus Cristo, de Deus e das Obras do Espírito Santo ao mesmo tempo em que se fala de dinheiro e prosperidade dentro das igrejas evangélicas no Brasil é muito complicado. Mas quando se tem uma Bíblia ao lado a tarefa fica simples, porque Deus é assim, simples.
O amigo e já “Colunista” do PBURGENTE, Adalberto Alves de Souza escreveu um rico artigo falando da Prosperidade no meio evangélico, e o quanto o assunto desvirtuou grande parte das igrejas do nosso tempo. Verdade é que muitos homens estão se aproveitando, sem nenhum escrúpulo, da palavra “Prosperidade”, mencionada dezenas de vezes na Bíblia Sagrada, para falar de riquezas e, sobretudo para enriquecerem seus milionários empreendimentos que vão desde templos espalhados por vários países até redes de comunicação emaranhadas em um complexo sistema de rádio, TV, sites e jornais impressos.
Tudo isto, e muito mais, é verdade. Mas é verdade também que o próprio Senhor AMA a prosperidade de seus servos: “O Senhor seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo” (Salmos 35:27). No Salmo 122, versículo 7, há uma DETERMINAÇÃO de Prosperidade onde se lê: “Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios”. Ainda em outro Salmo o salmista disse que “Prosperidade e riquezas haverá na sua casa” (Salmo 112:3).
Mas quando se trata de “promessas” as igrejas da atualidade estão mais focadas às promessas feitas a Abraão, a Isaque e a Jacó, onde Deus, pessoalmente, por várias vezes confirmou suas promessas a essas três gerações: “E o Senhor teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem; porquanto o Senhor tornará a alegrar-se em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais” (Deuteronômio 30:9). A partir dessas promessas de Prosperidade é que muitas igrejas tem-se focado, algumas pregando a verdade, outras pregando mentiras, mas, em geral, a maioria causando grande confusão.
Se analisada, sob vários aspectos, a Bíblia quase nunca relaciona prosperidade com riqueza. Quando a Bíblia se refere ao “homem próspero”, a palavra geralmente é de Bênção e da vontade do Senhor, mas quando a Bíblia fala do “homem rico”, mais provavelmente se mencionará no sentido contrário.
Vimos á pouco que o Senhor ama a Prosperidade, mas: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1 Timóteo 6:17). Em várias passagens o Senhor exorta os ricos, pois, ao que se nota, mais fácil é para os ricos se desviarem do Caminho, do que os prósperos.
Há um versículo, reafirmado na Bíblia, onde fica claro que para os ricos o reino de Deus é mais difícil.
Esse versículo costuma ser analisado e estudado pelos entendidos das letras; por historiadores que explicam com palavras difíceis a História da Bíblia, mas, como também já disse, Deus é simples como a sua Palavra, e ai daquele que mudar uma vírgula dela, ainda mais com o objetivo de confundir e enganar os desprovidos de conhecimento. Entendo que essas articulações palavreadas não passam de argumentação, apesar de todo estudo empenhado em explicar o simplesmente inexplicável:
“E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19:24; Lucas 18:25...). Como disse, não há base para argumentações que vão contra a Palavra de Deus. E ela diz, nesta passagem, não que seja impossível, mas que é muito difícil para o rico, o homem de bens materiais, o homem que para fins do ouro e da prata se inclina, para este, a entrada no reino do Senhor.
Portanto, seja o próspero ou, seja o rico, todos estarão sob as graças de Deus se buscarem PRIMEIRO o seu reino: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Diz a Bíblia que o Senhor “esquadrinha os corações” (1 Crônicas 28:9), e que “o Senhor sonda os corações” (Provérbios 21:2). Portanto, esses pastores, apóstolos, ministros ou simplesmente pregadores da Palavra, se estiverem usando a “Prosperidade” de Deus a fim de aglutinarem riquezas em torno de seus próprios interesses, eis que, conforme vimos, Deus está sondando o desejo dos corações, e nada deverá passar encoberto diante da presença do Senhor.
Sabemos que é verdade o envolvimento de grandes personalidades da religião moderna com escândalos financeiros que ultrapassam as fronteiras dos países. Sabemos que “autoridades” evangélicas foram e são presas por envolvimentos ilícitos; que estão sendo investigadas pela polícia; e até que sonegam impostos, tudo sob o vergonhoso pano da “oferta”, através de verdadeiras lavagens cerebrais em discursos que podem durar mais de uma hora, dentro de um templo, com uma dessas “autoridades” pedindo dinheiro aos fiéis.
Mas, por outro lado, não é isto que vai servir de justificativa para que as pessoas deixem de prestar seu culto ao Senhor dos Exércitos na igreja, porque esta é a vontade de Deus quando o salmista diz: “Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos” (Salmos 149:1). Ora, o que são aqueles que estão na presença pura e verdadeira de Deus, porque eles existem sim, desprendidos dos desejos do seu coração, buscando a Presença do Todo Poderoso, senão, santos? Logo, é nos templos, nas igrejas, que se reúnem os santos e, portanto, é preciso que estejamos aí, porque esta é a vontade de Deus.
Em tempos de chegada de um novo ano em nossas vidas, é da vontade do Senhor que ele, o ano vindouro, seja próspero para nós. Mas em primeiro lugar que essa prosperidade seja espiritual: que prosperemos em buscar a presença de Deus; que prosperemos em louvar o nome do Senhor; que prosperemos em agradecer a Deus por todas as coisas; que prosperemos na caminhada em Cristo Jesus; que prosperemos na comunhão com o Espírito Santo de Deus, porque assim o próprio Deus nos prosperará nas riquezas, e por que não dizer, conseqüentemente nos bens materiais?
Se estamos na presença do Senhor, todos os nossos bens são da Sua vontade: “E o Senhor teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem” (Deuteronômio 30:9).
A ilusão de “ofertar” sob a pressão psicológica e estrategista dos inescrupulosos das religiões, ou até mesmo de “dizimar” sob a mira de alguns abutres capitalistas, grandes ou pequenos que, pensando em si mesmos tentam barganhar a salvação alheia em troca de dinheiro, deve ser banida da vida dos justos, porque a Bíblia diz que “o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas” (Deuteronômio 10:17), “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:7).
A todos quantos lêem estas palavras, eu, servo do Senhor digo: “Não são estas palavras apaixonadas pela sentimentalidade humana e corriqueira, mas são palavras de Fé na presença do Espírito Santo de Deus, que sonda os corações”. Amém.
Palavra do Senhor em Deuteronômio 30:9
Falar de Jesus Cristo, de Deus e das Obras do Espírito Santo ao mesmo tempo em que se fala de dinheiro e prosperidade dentro das igrejas evangélicas no Brasil é muito complicado. Mas quando se tem uma Bíblia ao lado a tarefa fica simples, porque Deus é assim, simples.
O amigo e já “Colunista” do PBURGENTE, Adalberto Alves de Souza escreveu um rico artigo falando da Prosperidade no meio evangélico, e o quanto o assunto desvirtuou grande parte das igrejas do nosso tempo. Verdade é que muitos homens estão se aproveitando, sem nenhum escrúpulo, da palavra “Prosperidade”, mencionada dezenas de vezes na Bíblia Sagrada, para falar de riquezas e, sobretudo para enriquecerem seus milionários empreendimentos que vão desde templos espalhados por vários países até redes de comunicação emaranhadas em um complexo sistema de rádio, TV, sites e jornais impressos.
Tudo isto, e muito mais, é verdade. Mas é verdade também que o próprio Senhor AMA a prosperidade de seus servos: “O Senhor seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo” (Salmos 35:27). No Salmo 122, versículo 7, há uma DETERMINAÇÃO de Prosperidade onde se lê: “Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios”. Ainda em outro Salmo o salmista disse que “Prosperidade e riquezas haverá na sua casa” (Salmo 112:3).
Mas quando se trata de “promessas” as igrejas da atualidade estão mais focadas às promessas feitas a Abraão, a Isaque e a Jacó, onde Deus, pessoalmente, por várias vezes confirmou suas promessas a essas três gerações: “E o Senhor teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem; porquanto o Senhor tornará a alegrar-se em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais” (Deuteronômio 30:9). A partir dessas promessas de Prosperidade é que muitas igrejas tem-se focado, algumas pregando a verdade, outras pregando mentiras, mas, em geral, a maioria causando grande confusão.
Se analisada, sob vários aspectos, a Bíblia quase nunca relaciona prosperidade com riqueza. Quando a Bíblia se refere ao “homem próspero”, a palavra geralmente é de Bênção e da vontade do Senhor, mas quando a Bíblia fala do “homem rico”, mais provavelmente se mencionará no sentido contrário.
Vimos á pouco que o Senhor ama a Prosperidade, mas: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1 Timóteo 6:17). Em várias passagens o Senhor exorta os ricos, pois, ao que se nota, mais fácil é para os ricos se desviarem do Caminho, do que os prósperos.
Há um versículo, reafirmado na Bíblia, onde fica claro que para os ricos o reino de Deus é mais difícil.
Esse versículo costuma ser analisado e estudado pelos entendidos das letras; por historiadores que explicam com palavras difíceis a História da Bíblia, mas, como também já disse, Deus é simples como a sua Palavra, e ai daquele que mudar uma vírgula dela, ainda mais com o objetivo de confundir e enganar os desprovidos de conhecimento. Entendo que essas articulações palavreadas não passam de argumentação, apesar de todo estudo empenhado em explicar o simplesmente inexplicável:
“E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (Mateus 19:24; Lucas 18:25...). Como disse, não há base para argumentações que vão contra a Palavra de Deus. E ela diz, nesta passagem, não que seja impossível, mas que é muito difícil para o rico, o homem de bens materiais, o homem que para fins do ouro e da prata se inclina, para este, a entrada no reino do Senhor.
Portanto, seja o próspero ou, seja o rico, todos estarão sob as graças de Deus se buscarem PRIMEIRO o seu reino: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Diz a Bíblia que o Senhor “esquadrinha os corações” (1 Crônicas 28:9), e que “o Senhor sonda os corações” (Provérbios 21:2). Portanto, esses pastores, apóstolos, ministros ou simplesmente pregadores da Palavra, se estiverem usando a “Prosperidade” de Deus a fim de aglutinarem riquezas em torno de seus próprios interesses, eis que, conforme vimos, Deus está sondando o desejo dos corações, e nada deverá passar encoberto diante da presença do Senhor.
Sabemos que é verdade o envolvimento de grandes personalidades da religião moderna com escândalos financeiros que ultrapassam as fronteiras dos países. Sabemos que “autoridades” evangélicas foram e são presas por envolvimentos ilícitos; que estão sendo investigadas pela polícia; e até que sonegam impostos, tudo sob o vergonhoso pano da “oferta”, através de verdadeiras lavagens cerebrais em discursos que podem durar mais de uma hora, dentro de um templo, com uma dessas “autoridades” pedindo dinheiro aos fiéis.
Mas, por outro lado, não é isto que vai servir de justificativa para que as pessoas deixem de prestar seu culto ao Senhor dos Exércitos na igreja, porque esta é a vontade de Deus quando o salmista diz: “Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos” (Salmos 149:1). Ora, o que são aqueles que estão na presença pura e verdadeira de Deus, porque eles existem sim, desprendidos dos desejos do seu coração, buscando a Presença do Todo Poderoso, senão, santos? Logo, é nos templos, nas igrejas, que se reúnem os santos e, portanto, é preciso que estejamos aí, porque esta é a vontade de Deus.
Em tempos de chegada de um novo ano em nossas vidas, é da vontade do Senhor que ele, o ano vindouro, seja próspero para nós. Mas em primeiro lugar que essa prosperidade seja espiritual: que prosperemos em buscar a presença de Deus; que prosperemos em louvar o nome do Senhor; que prosperemos em agradecer a Deus por todas as coisas; que prosperemos na caminhada em Cristo Jesus; que prosperemos na comunhão com o Espírito Santo de Deus, porque assim o próprio Deus nos prosperará nas riquezas, e por que não dizer, conseqüentemente nos bens materiais?
Se estamos na presença do Senhor, todos os nossos bens são da Sua vontade: “E o Senhor teu Deus te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem” (Deuteronômio 30:9).
A ilusão de “ofertar” sob a pressão psicológica e estrategista dos inescrupulosos das religiões, ou até mesmo de “dizimar” sob a mira de alguns abutres capitalistas, grandes ou pequenos que, pensando em si mesmos tentam barganhar a salvação alheia em troca de dinheiro, deve ser banida da vida dos justos, porque a Bíblia diz que “o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas” (Deuteronômio 10:17), “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Filipenses 2:7).
A todos quantos lêem estas palavras, eu, servo do Senhor digo: “Não são estas palavras apaixonadas pela sentimentalidade humana e corriqueira, mas são palavras de Fé na presença do Espírito Santo de Deus, que sonda os corações”. Amém.
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